DICIONÁRIO DA ARTE URBANA

IIPARTE
Toy: são os writers que estão começando na atividade e não tem experiência no graffiti.

Old School: é a velha-guarda do graffiti, aqueles que atuam há mais de 20 anos

Crew: é como é chamado um grupo ou um coletivo. Os nomes geralmente são longos, abreviados pelo uso de siglas. Os integrantes de uma crew podem atuar sozinhos, mas devem assinar com o nome do grupo.

Throw-up: é uma tag em maior dimensão, gordinha, geralmente feito só com uma cor ou só com contorno (outline), é considerada uma afirmação do tag. Também conhecida como vômito.


Writer: na tradução livre é quem escreve coisas, mas no graffiti são os pixadores ou grafiteiros.

Exemplo de throw-up. ( a de baixo, só com contorno)


Bombing ou bomb: é o trow-up mais trabalhado, às vezes tridimensional, com letras gordinhas, feita com mais de uma cor e com contorno. Mesmo feito de forma ilegal, o bomb já tem uma pegada mais artística, o que deixa de ser visto como pixo e mais como graffiti. É o estilo mais comum aqui no Brasil.



Bubble Style: estilo de letras arredondadas, mais simples e “primárias”, mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes nos bombs.

Grapixo: uma reunião das técnicas do graffiti com o pixo, que resulta em bombs mais elaborados, com várioa cores, sombras e detalhes. Muitas vezes tem um aspecto “sujo” e por isso, tem gente que não curte muito.




Sopa de letra ou agenda: vários bombs misturados, um em cima do outro.




Skills: é o conjunto de técnicas dominadas por um writer.

Outline: é o contorno das letras desenhadas.

Hall of fame: é um muro ou parede pintada de forma legal, com uma sequência longa de graffitis bem elaborados, às vezes feitos por vários artistas.




Hall of Fame com TINHO, EVOL, ZUMI, BINHO, ROBOT, SNEK

Color Piece: é uma obra realizada por um ou mais writer, sendo um deles o orientador. Feito com várias cores, de forma bem elaborada, com preocupação estética e artística. Geralmente é feita no hall of fame, por grafiteiros mais experientes. É uma variante do graffiti que pode se dividir em dois grupos, o graffiti hip hop e o graffiti arte. Este é mais aceito socialmente por sua característica artística.

Kings: são os “reis”, admirados por todos os writers de sua crew ou de outras, seja por sua longa experiência ou por seu domínio das variadas técnicas de graffiti.

Stencil: é uma técnica de pintura feita com aplicação de spray sobre um molde de cartolina ou chapa de radiografia.




Stencil do grafiteiro Ozi.

Lambe-lambe: não é graffiti, mas faz parte da cena de arte urbana. As artes são feitas em papel e colada com cola branca ou goma.





Sticker: são adesivos geralmente deixados em placas de trânsito, lixeiras públicas e afins.



Wildstyle: estilo de graffiti nascido em Nova Iorque nos anos 70. É bastante complexo, com intersecção de formas, com o uso de setas como elemento característico. Muitas vezes é algo altamente indecifrável para quem não conhece os tipos de graffiti e, á vezes, até para quem está por dentro.



Exemplo de wildstyle, arte do grafiteiro DOES: www.flickr.com/people/doeshdv

Characters ou persona: personagens, retratos, figuras como estas abaixo:




Persona “Estrangeiro” da série de gigantes da dupla Osgemeos.



Persona da graffiteira Magrela.

Train ou comboio: são as pinturas deixadas em trens e metrôs.



Trem com arte do graffiteiro Nunca e de outros.

Freestyle: feito de forma bem trabalhada, mais livre, com mistura de vários elementos do graffiti como personas e nomes. Como o nome diz, é livre.

3D: aqueles com letras em terceira dimensão, com sombras e efeitos visuais incríveis.



Asdolfinho: novo estilo de grafite desenvolvido por americanos, no qual é visado a pintura animal.

Backjump: comboio pintado em circulação, enquanto está parado durante o percurso (numa estação por exemplo).

Bite: cópia, influência direta de um estilo de outro writer.

Cap: cápsula aplicável às latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam conforme a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny”, “Fat”, “NY Fat Cap”, etc).

Cross: pintar por cima de um trabalho de um outro writer.

Degradé: passagem de uma cor para a outra sem um corte direto. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.

End to end: carruagem ou comboio pintado de uma extremidade à outra, sem atingir a parte superior do mesmo (por ex. as janelas e parte superior do comboio não são pintadas).

Fill-in: preenchimento (simples ou elaborado) do interior das letras de um grafite.

Highline: contorno geral, posterior ao outline.



Exemplo de highline, contorno amarelo depois do preto.

Hollow: graffiti ou bomb que nao tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal. É quase igual ao throw-up, mas a diferença que a trow-up é uma tag.



Exemplo de hollow

Inline: contorno realizado na parte de dentro das letras.

Roof-top: graffiti aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.

Spot: denominação dada ao lugar onde é feito um graffiti. No Brasil é chamado de pico.

Top to bottom: carruagem ou carruagens pintadas de cima a baixo, sem chegar no entanto às extremidades horizontais.

Whole Train: carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.

É isso aeee, quem puder colaborar e ajudar a aumentar ou melhorar o dicionário, deixe comentário que atualizo! ARTE URBANA ARRAZAAAAAAAAAAAAAAAAAAA