ASAS

UM POUCO MAIS SOBRE A ARTE URBANA


A expressão Arte Urbana ou street art refere-se a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público, distinguindo-se da manifestações de caráter institucional ou empresarial, bem como do mero vandalismo.

As princípio, um movimento underground, a street art foi gradativamente se constituindo como forma do fazer artístico, abrangendo várias modalidades de grafismos - algumas vezes muito ricos em detalhes, que vão do Graffiti ao Estêncil, passando por stickers, cartazes lambe-lambe (também chamados poster-bombs), intervenções, instalações, flash mob, entre outras.


A expressão Arte Urbana surge inicialmente associada aos pré-urbanistas culturalistas como John Ruskin ou William Morris e posteriormente ao urbanismo culturalista de Camillo Sitte e Ebenezer Howard (designação “culturalista” tem o cunho de Françoise Choay). O termo era usado (em sentido lato) para identificar o “refinamento” de determinados traços executados pelos urbanistas ao "desenharem" a cidade.

Da necessidade de flexibilidade no desenhar da cidade surgiu a figura dos planos­­ de gestão. Este facto fez cair em desuso o termo Arte Urbana, ficando a relação entre Arte e cidade confinada durante anos à expressão Arte Pública.



























MASP 2010 FOI FANTÁSTICO VISITAR ESTA EXPOSIÇÃO

ARTE URBANA CONTEMPORÂNEA DE DENTRO PARA FORA / DE FORA PARA DENTRO


OS ARTISTAS
Unidos pela origem e destino - começaram suas carreiras pintando as ruas de São Paulo, fazendo graffiti e outras intervenções urbanas, e hoje apresentam seus trabalhos em galerias e museus nacionais e internacionais - um grupo de seis artistas contemporâneos acaba de ser convidado pelo MASP para apresentar, no Museu, suas trajetórias de quase duas décadas de produção artística. Com seis grandes murais especialmente concebidos e realizados para a mostra do MASP e que serão apagados no final da exposição, Carlos Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Stephan Doitschinoff, Titi Freak e Zezão ocuparão todo o Hall Cívico e Mezanino do Museu com instalações interativas, telas e fotografias, além de vídeos que mostram suas trajetórias no cenário da arte urbana contemporânea. De Dentro para Fora/De Fora para Dentro tem curadoria de Mariana Martins, Baixo Ribeiro e Eduardo Saretta e a ambiciosa meta de alcançar 150 mil visitantes entre 20 de novembro e 5 de fevereiro de 2010. Cada um dos seis artistas traz suas contribuições que, no conjunto, totalizam mais de 100 trabalhos de diversos formatos e mídias, buscando interação entre si e com o espectador, que poderá entrar e passear pelas instalações. Grandes paredes falsas e até mesmo o piso serão usados como base para dar a vida aos murais, instalações, telas e fotografias - a maioria produzidas no próprio MASP nas três semanas que antecedem a abertura ao público, resultando numa mostra exclusiva a partir deste diálogo com o espaço do Museu. De Dentro para Fora/De Fora para Dentro traz também os seis vídeos que narram a trajetória de cada artista, desde seus trabalhos pelas avenidas de São Paulo e do Brasil, passando por obras nas ruas e prédios de cidades da Europa, dos Estados Unidos e do Japão, até a absorção do gênero por grandes galerias de arte nas principais capitais culturais do planeta.
Serviço Educativo

Assim como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, a exposição terá um programa educativo elaborado especialmente para atender públicos distintos: visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializada. Mais informações sobre as atividades do Educativo pelo telefone 3251-5644 (ramal 2112).
Sobre os artistas
Carlos Dias http://choquecultural.com.br/blogs/carlosdias/ Carlos Dias também assina ASA (Ao Seu Alcance), que sintetiza sua principal motivação criativa: o desejo de fazer uma arte ao mesmo tempo profunda e expressiva, que qualquer pessoa possa sentir e não necessariamente entender. O artista nasceu em Porto Alegre, em 1974, e morou muitos anos em São Paulo, onde participou ativamente de manifestações culturais juvenis nos anos oitenta e noventa: skate, punk, hardcore, graffiti, street art etc. Carlos construiu um mundo psicodélico, pop e expressionista, povoado por personagens surreais em cenários caóticos, que o levou a participar de diversas exposições, incluindo a última coletiva em Los Angeles, chamada São Paulo. Carlos é um artista multimídia, que pesquisa suportes incomuns e o desenvolvimento das ferramentas para lidar com eles. Sua principal linguagem é a pintura em proposta estética suja, contemporânea, pop, energética e barulhenta, que impacta pelos sentidos e não pelo intelecto. No seu trabalho a instalação também é destaque. Sua gráfica é marcante e fortemente ligada à pintura gestual. Rabiscos, escorridos, manchas são elementos recorrentes nas suas pinturas, onde vez ou outra surge uma frase ou palavra escrita numa tipografia própria. A cor também é elemento essencial e surge associada à exploração de materiais inusitados, como o flúor, a purpurina ou a tinta metalizada. Os suportes podem variar muito, das telas aos paineis de madeira, passando por qualquer objeto encontrado e que possa ser pintado. É uma expressividade barulhenta, que dialoga abertamente com a música do Againe, Polara, Caxabaxa e outras bandas formadas pelo artista ao logo das últimas décadas. Carlos é músico, compositor, performer e autor de alguns sucessos gravados por bandas pop, como CPM 22 ou Cansei de Ser Sexy. Daniel Melim http://choquecultural.com.br/blogs/danielmelim/ Daniel Melim nasceu em São Bernardo do Campo, São Paulo, em 1979. Pós graduou-se em Artes Visuais mas foi nas ruas do seu bairro que aprendeu a pintar, fazendo graffiti e intervenções urbanas, quase sempre associadas ao estêncil, técnica de pintura sobre máscaras com imagens vazadas.Trata-se de um pintor formalista, preocupado com a composição, com a distribuição das massas de cores, com a riqueza de texturas e com a impressão do processo em cada trabalho. O imaginário pesquisado por Melim remete ao conforto de figuras retiradas de compêndios de clichês de publicidade antiga e simbolizam o mundo ingenuamente feliz, projetado pela propaganda. O artista transforma os clichês em estêncil e o aplica, às vezes com ironia, às vezes desprezando a qualidade simbólica da imagem, ficando apenas com a textura proporcionada pelas manchas de tinta, muros mal acabados e construções pobres. No caso das intervenções urbanas, as texturas já estão prontas para serem usadas. Pátinas, rabiscos, pinturas descascadas, tudo vai sendo apropriado pelo artista e transformado em composições. A intervenção salta do mural para a instalação, numa ocupação sofisticada do espaço e dos signos urbanos. Daniel Melim teve sua primeira exposição individual na galeria Choque Cultural em 2006 e de lá passou pelo Museu Afro Brasil, representou o Brasil na Bienal de Valência, participou da coletiva The Cans Festival, promovida pelo artista britânico Banksy, em Londres, além da última SP-Arte. Melim desenvolve o Projeto Limpão, um sitio especifico em proporção gigantesca, em São Bernardo do Campo. Trata-se da ocupação de todo um morro, com pinturas nas fachadas das casas, nos corredores e praças do lugar. As casas do bairro são construídas pelos próprios moradores, num típico exemplo da arquitetura urbana paulista, sem pertencer a um projeto urbanístico coerente. Esse trabalho de fôlego não tem data pra acabar: ele vai sendo construído aos poucos, em parceria com "o pessoal da capoeira", nos fins de semana, com a anuência e admiração da comunidade. Ramon Martins http://choquecultural.com.br/blogs/ramonmartins/ Nasceu em São Paulo, 1980. Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard de Minas Gerais, Ramon funde a experimentação do estúdio com a energia da rua. Faz graffiti, performance, instalações, esculturas, sitio especifico e pintura em telas. É nesse ofício, a pintura, que sintetiza seu estilo fluido, cheio de misturas técnicas surpreendentes. Ramon Martins explora a técnica do estêncil, herdada do graffiti, passeia pela tinta acrílica, aquarela e têmpera, com grande repertório pictórico. Sua obra revela sensualidade, um acento pop-psicodélico, com influência de arte africana e indiana. Recentemente, Ramon Martins participou do projeto R.U.A - Reflexo on Urban Art - Lines, Colours and Forms of Brazilian Urban Art, em Rotterdam, ao lado de artistas brasileiros como Onio, Speto e Onesto, onde pintaram grandes murais nas ruas da cidade. Stephan Doitschinoff http://www.choquecultural.com.br/?area=bio&aid=11. Stephan Doitschinoff, conhecido como Calma, nasceu em São Paulo, em 1977. É um artista autodidata e sua formação foi muito influenciada pela convivência com os mais diversos tipos de crenças e rituais religiosos. Além de filho de pastor evangélico, neto e bisneto de espíritas, Stephan conviveu no bairro em que passou sua infância e juventude tanto com um com um centro Hare Chrishna como com um terreiro de umbanda. Já adolescente, Stephan envolveu-se com a cultura pop, do skate aos movimentos punk e hardcore de São Paulo. Elaborava capas de discos de bandas e trabalhava como assistente do cenógrafo Zé Carratú, pintando cenários de grandes shows de rock dos anos 1990. Por meio de desenhos, pinturas, murais, esculturas e instalações, Stephan cria um universo de onde emergem inúmeras questões simbólicas e existenciais, como decadência, redenção, culpa, paz, salvação e transcendência. Tudo se conecta numa composição que leva à reflexão sobre o que é considerado arte e o que é considerado sagrado. A partir de 2002, Stephan passa a interagir e intervir na cidade por meio da pintura e da aplicação de pôsteres, adesivos e estênceis. Seu estilo se destaca na cena da nova arte urbana, gerando convites para participar de exposições em diferentes cidades do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa e uma residência artística na Inglaterra. Em 2005, parte para o desenvolvimento de seu mais audacioso projeto artístico: o de pintar uma cidade inteira. Compondo com as histórias, as crenças e a realidade local da cidade de Lençóis (BA) e dos povoados dos arredores, Stephan realizou intervenções na região, onde morou de 2005 a 2008. As fachadas dos casebres, a igreja e até mesmo o cemitério formaram um conjunto pictórico de dimensões grandiosas. Essa grande instalação urbana, que envolveu toda a população da cidade, é um trabalho de fôlego que desenvolve importantes questões sobre as dimensões político-sociais da arte pública. Esse trabalho foi documentado no filme Temporal, produzido pela Movie Art, e em sua monografia Calma. The Art of Stephan Doitschinof, publicada pela editora alemã Gestalten. Titi Freak http://choquecultural.com.br/blogs/titifreak/ Hamilton Yokota aka Titi Freak nasceu em 1974. É paulista de ascendência nipônica e mistura o espírito espontâneo dos brasileiros à estética disciplinada dos japoneses. Yokota chegou aos estúdios de Maurício de Souza, produtor brasileiro de inúmeros best sellers dos quadrinhos, ainda adolescente. Desde então o senso de estilo, a habilidade como ilustrador e o profissionalismo adquiridos o mantiveram em atividade, trabalhando como designer gráfico e ilustrador. Titi Freak conheceu o graffiti em 1995. Nas ruas de São Paulo, pôde integrar a excelência técnica do seu desenho ao espírito de improvisação que a cidade impõe. A troca foi justa: Titi soltou o traço enquanto o graffiti paulistano ficou mais sofisticado. Titi Freak é um artista que se deixa influenciar pelo imaginário da moda, dos quadrinhos e mangás, da low brow art e da cultura japonesa em geral, mas também presta atenção em Matisse, Picasso e Portinari, alguns de seus ídolos na pintura. Essa mistura de referências, bem contemporânea e pop, confere a sua obra carisma e empatia com o público de várias idades e procedências, ao mesmo tempo em que explora os vários suportes tão díspares quanto os gigantescos murais públicos e os pequenos desenhos em miniatura. Na verdade, o artista aproveita muito bem as diferenças de linguagem, escala e tratamento que imprime às suas obras, na intenção de envolver a audiência e provocar fortes emoções. Depois de três meses no Japão, Titi voltou ao Brasil para a exposição AmorInsistente, na galeria Acervo da Choque. Antes disso, lançou o livre FREAK, pela editora ZY, em que apresenta imagens de sua trajetória artística. Zezão http://choquecultural.com.br/blogs/zezao/ Zezão é um artista intuitivo e autodidata, tem um trabalho artístico profundo e complexo, com implicações estético-político-sociais. Faz uma arte popular e carismática, vinda da simplicidade com que relaciona o estético e o humano, com força e vibração, manipulando e misturando suportes como instalação, sitio especifico, fotografia, vídeo, performance e pintura. Zezão nasceu em São Paulo, em 1971, de ascendência portuguesa. A adolescência vivida no ambiente do skate, punk e pichação foi marcada pelo trabalho duro. Foi trabalhador rural em Portugal, motorista de caminhão e motoboy em São Paulo. A paisagem urbana, de onde Zezão extrai sua estética, é a de uma São Paulo grande, desleixada com seu espaço público, com seus rios e com o seu lixo. Zezão vai fundo na exploração dessas mazelas e extrai preciosidades simbólicas. Entra na cena, escolhe a locação, se relaciona com o morador da rua. Ele sabe que sua performance precisa agradar aos que ali habitam, pois sua arte é feita para elas, num primeiro momento. Zezão começou a pintar num momento de depressão pessoal e profissional. Saiu das ruas e se enfiou no subsolo dos canais de água pluvial. Foi para um lugar povoado por ratos e baratas e, ali, descobriu os cenários que se tornariam sua marca registrada. Em sua trajetória, Zezão participou de exposições individuais e coletivas, como a Zezão Fotógrafo, na galeria Choque Cultural, São Paulo, na Scion Gallery, em Los Angeles, e Une Estivalle, na LJ Gllery, em Paris, e residiu e participou do evento mundial de graffiti Namefest, em Praga.

STENCIL















Quem anda Pelas Ruas e repara em arte urbana, ja deve ter visto Algumas pinturas Feitas com uma técnica de stencil. Pra Quem Não SABE, stencil é Uma folha recortada COM (Desenhos, fotos ,letras ) de forma Que esta arte seja vazada para que você possa passar a tinta ou spray sobre a folha. AO Retirar o stencil a arte ja esta pronta.

GRAFFITIS EM 3D






























Parece inacreditável mas é algo perfeitamente possível!!!!

A arte dos Street Stickers




Poucos sabem Sobre Street Stickers, e muitos Ainda Perguntam para quê servem, Qual a Intenção Dessa arte e qua Impacto ELA Causa na Sociedade. Por isso disponibilizei Aqui Uma entrevista com o artista amador Israel Freschi, concedida Para a Televisão online "Control V", em 2008. O artista praticou ESSA arte Desde SEUS 15 anos, fez parte da tripulação da "Urban Style", e Participou de 2 Edições do Combo, Hoje em dia Ele nao pratica com freqüência ESSA arte , Mas Admira Muito Esses adesivos. Confira!




Como surgiu o Adesivo vinheta arte de rua? Os autocolantes Surgiram Mundo Nos anos 80, Mas Passou o Brasil a se popularizar Apenas depois de 2000, Onde lambe-lambes começaram a Fazer Uma parte das áreas Urbanas, Principalmente em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte. Em São Paulo OS adesivos se multiplicaram Pelo centro da capital, principalmente na Av. Paulista, R. Augusta e Consolação , Primeiros lugares Onde começaram a Integração da Arte No cenário urbano.




O Que É o Sticker Street? São adesivos colados com o intuito de INTERVIR na Cidade de forma artistica, criando assim Uma Intervenção artistica visual urbana.Como ele é Visto Pela Sociedade? Para Especialistas em arte, ele Visto Como Uma das Principais Artes Urbanas, a Mais praticada Hoje em dia.
Algo Que esta Mudando É O fato do adesivo Ser Visto Como vandalismo, ESSA teoria se torna real dependendo do Lugar onde os adesivos São colados, Mas Sobre Tudo é Uma arte.
Os adesivos podem Ser considerados crimes? vinheta de rua é de fato Uma arte urbana, Mas TEM SEUS Riscos. Pela lei. infratores flagrados colando adesivos em Lugares inadequados, podem receber penas alternativas como trabalho Comunitário, Ser Preso OU até, Dependendo do tipo de colagem e do local Que Foram realizados.
Onde São colados os autocolantes ? Em Diversos Lugares, Mas OS Lugares Mais Frequentes São semáforos (principalmente n. pedestres), lixeiras, postes e Placas de Sinalização.

existem Eventos Que reunem Esse tipo de arte? Existem sim, em São Paulo TEM UM ponto de adesivos Que É o COMBO, Que Rola todo Primeiro domingo do mês no MASP NA Av. Paulista. Recentemente rola em Curitiba AUTOCOLANTES "EXPO 2008", Que Foi o Evento focado em vinheta arte, ondes artistas divulgaram packs . No dia 19 de abril de 2008, tivemos tambem um workshop de adesivos com Eli Golandi em São Paulo.
Pessoas Importantes Dessa arte. Entre Vários artistas, Dois Destacam, o artista Cassiano Reis, em 2004 comecou OS lambe-lambes Pela Cidade de São Paulo e Levou seu Trabalho nas galerias de artes. Também sE Destaca Eli Golandi UM artista de Mãos cheias, estudou Artes Visuais NA Universidade Federal de Pelotas / RS, Participou de varios workshops em Nova York. Eli tambem Realiza workshops de adesivos e Sobre Artes Visuais pelo Brasil.
Oficial do COMBO comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main # Community.aspx? Cmm = 32700061

DICIONÁRIO DA ARTE URBANA

IIPARTE
Toy: são os writers que estão começando na atividade e não tem experiência no graffiti.

Old School: é a velha-guarda do graffiti, aqueles que atuam há mais de 20 anos

Crew: é como é chamado um grupo ou um coletivo. Os nomes geralmente são longos, abreviados pelo uso de siglas. Os integrantes de uma crew podem atuar sozinhos, mas devem assinar com o nome do grupo.

Throw-up: é uma tag em maior dimensão, gordinha, geralmente feito só com uma cor ou só com contorno (outline), é considerada uma afirmação do tag. Também conhecida como vômito.


Writer: na tradução livre é quem escreve coisas, mas no graffiti são os pixadores ou grafiteiros.

Exemplo de throw-up. ( a de baixo, só com contorno)


Bombing ou bomb: é o trow-up mais trabalhado, às vezes tridimensional, com letras gordinhas, feita com mais de uma cor e com contorno. Mesmo feito de forma ilegal, o bomb já tem uma pegada mais artística, o que deixa de ser visto como pixo e mais como graffiti. É o estilo mais comum aqui no Brasil.



Bubble Style: estilo de letras arredondadas, mais simples e “primárias”, mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes nos bombs.

Grapixo: uma reunião das técnicas do graffiti com o pixo, que resulta em bombs mais elaborados, com várioa cores, sombras e detalhes. Muitas vezes tem um aspecto “sujo” e por isso, tem gente que não curte muito.




Sopa de letra ou agenda: vários bombs misturados, um em cima do outro.




Skills: é o conjunto de técnicas dominadas por um writer.

Outline: é o contorno das letras desenhadas.

Hall of fame: é um muro ou parede pintada de forma legal, com uma sequência longa de graffitis bem elaborados, às vezes feitos por vários artistas.




Hall of Fame com TINHO, EVOL, ZUMI, BINHO, ROBOT, SNEK

Color Piece: é uma obra realizada por um ou mais writer, sendo um deles o orientador. Feito com várias cores, de forma bem elaborada, com preocupação estética e artística. Geralmente é feita no hall of fame, por grafiteiros mais experientes. É uma variante do graffiti que pode se dividir em dois grupos, o graffiti hip hop e o graffiti arte. Este é mais aceito socialmente por sua característica artística.

Kings: são os “reis”, admirados por todos os writers de sua crew ou de outras, seja por sua longa experiência ou por seu domínio das variadas técnicas de graffiti.

Stencil: é uma técnica de pintura feita com aplicação de spray sobre um molde de cartolina ou chapa de radiografia.




Stencil do grafiteiro Ozi.

Lambe-lambe: não é graffiti, mas faz parte da cena de arte urbana. As artes são feitas em papel e colada com cola branca ou goma.





Sticker: são adesivos geralmente deixados em placas de trânsito, lixeiras públicas e afins.



Wildstyle: estilo de graffiti nascido em Nova Iorque nos anos 70. É bastante complexo, com intersecção de formas, com o uso de setas como elemento característico. Muitas vezes é algo altamente indecifrável para quem não conhece os tipos de graffiti e, á vezes, até para quem está por dentro.



Exemplo de wildstyle, arte do grafiteiro DOES: www.flickr.com/people/doeshdv

Characters ou persona: personagens, retratos, figuras como estas abaixo:




Persona “Estrangeiro” da série de gigantes da dupla Osgemeos.



Persona da graffiteira Magrela.

Train ou comboio: são as pinturas deixadas em trens e metrôs.



Trem com arte do graffiteiro Nunca e de outros.

Freestyle: feito de forma bem trabalhada, mais livre, com mistura de vários elementos do graffiti como personas e nomes. Como o nome diz, é livre.

3D: aqueles com letras em terceira dimensão, com sombras e efeitos visuais incríveis.



Asdolfinho: novo estilo de grafite desenvolvido por americanos, no qual é visado a pintura animal.

Backjump: comboio pintado em circulação, enquanto está parado durante o percurso (numa estação por exemplo).

Bite: cópia, influência direta de um estilo de outro writer.

Cap: cápsula aplicável às latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam conforme a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny”, “Fat”, “NY Fat Cap”, etc).

Cross: pintar por cima de um trabalho de um outro writer.

Degradé: passagem de uma cor para a outra sem um corte direto. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.

End to end: carruagem ou comboio pintado de uma extremidade à outra, sem atingir a parte superior do mesmo (por ex. as janelas e parte superior do comboio não são pintadas).

Fill-in: preenchimento (simples ou elaborado) do interior das letras de um grafite.

Highline: contorno geral, posterior ao outline.



Exemplo de highline, contorno amarelo depois do preto.

Hollow: graffiti ou bomb que nao tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal. É quase igual ao throw-up, mas a diferença que a trow-up é uma tag.



Exemplo de hollow

Inline: contorno realizado na parte de dentro das letras.

Roof-top: graffiti aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.

Spot: denominação dada ao lugar onde é feito um graffiti. No Brasil é chamado de pico.

Top to bottom: carruagem ou carruagens pintadas de cima a baixo, sem chegar no entanto às extremidades horizontais.

Whole Train: carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.

É isso aeee, quem puder colaborar e ajudar a aumentar ou melhorar o dicionário, deixe comentário que atualizo! ARTE URBANA ARRAZAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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